Necessidade de dados fiáveis e análises rigorosas: A formulação de políticas eficazes e inclusivas depende de dados precisos e análises detalhadas. Atualmente, há uma lacuna significativa na disponibilidade de dados atualizados e, sobretudo, de análises aprofundadas sobre migrações em Portugal.
O Observatório de Migrações preencherá esta lacuna, fornecendo informações baseadas em evidências para apoiar a tomada de decisões informadas.
Independência científica: para garantir a credibilidade e a imparcialidade das análises, é essencial que o Observatório opere de forma independente, livre de influências políticas e institucionais. Esta independência científica permitirá que o Observatório produza resultados objetivos e confiáveis, essenciais para a credibilidade das suas recomendações políticas.
Autonomia institucional:
A autonomia administrativa e financeira do Observatório é fundamental para garantir a sua eficácia e resiliência. Sendo uma estrutura autónoma da Agência para a Imigração e Minorias Étnicas (AIMA), o Observatório poderá definir e seguir a sua própria agenda de investigação e prioridades estratégicas, respondendo de forma ágil e precisa às necessidades emergentes, concretizando um cenário de evolução futura das migrações e interagindo com outras áreas do sistema sócio político onde as migrações tenham impacto.
O Observatório das Migrações, integrado na Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), constitui um pilar estratégico no quadro nacional das políticas de migração e integração em Portugal. Este órgão nasce da necessidade de aprofundar o conhecimento sobre os fenómenos migratórios que moldam a sociedade portuguesa, contribuindo para a criação de políticas públicas baseadas em evidências, promovendo a inclusão social e fortalecendo a coesão social.

